Devido às restrições introduzidas para o combate ao Covid-19, muitos foram os serviços que se começaram a deslocar online. Muitas empresas tiveram de encerrar as suas atividades, como também o encerramento de escolas, recorrendo ao online.
Uma pergunta feita é se as pessoas que têm crianças em casa têm todas as competências e materiais digitais necessários para aceder a este serviço online.
Em 2019, na União Europeia, 64% das pessoas com idades compreendidas entre os 16 e 74 anos que vivem num agregado familiar com crianças que têm menos 16 anos, tinham as competências digitais necessárias ou superiores. No entanto, 28% das pessoas que vivem num agregado familiar com crianças entre dos 0 aos 16 anos, tinham baixas competências digitais de uma forma geral.
A Finlândia, entre os Estados-Membros da UE, era a que tinha a percentagem mais elevada de indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos a viver num agregado familiar com filhos menores de 16 anos que afirmaram ter competências digitais básicas ou superiores (88%). De seguida estão os Países Baixos (83%), depois a Suécia (81%), Alemanha e Estónia (ambos 80%).
No entanto, a Bulgária (32%), Roménia (34%), Itália (45%), Chipre (54%) e Polónia (55%) são as percentagens mais baixas foram observadas.